Folha de S. Paulo


13 policiais militares se feriram no 4º dia de protestos em SP

O comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, coronel Benedito Roberto Meira, afirmou nesta sexta-feira (14) que 13 PMs se feriram durante os protestos desta quinta-feira (13) na região central de São Paulo. A PM, porém, afirma não ter um balanço do número de civis feridos.

De acordo com o coronel, um dos policiais fraturou um osso da face e ainda está hospitalizado. Ele foi atingido por uma pedra na esquina da rua da Consolação com a Maria Antonia.

PROTESTOS

A polícia deteve nesta quinta-feira, ao longo de todo o quarto dia de protesto contra o aumento das tarifas no centro de São Paulo, ao menos 235 pessoas. Desses suspeitos, 198 foram encaminhados ao 78º DP (Jardins) e outros 37 para o 1º DP (Liberdade).

Segundo a polícia, do total, 231 foram ouvidas e liberadas durante a madrugada. Os quatro restantes seguem presos, sem direito a pagamento de fiança, por formação de quadrilha. Eles estão detidos na carceragem do 2º DP (Bom Retiro) e devem ser transferidos para um CDP (Centro de Detenção Provisória) ao longo do desta sexta-feira (14).

O protesto da quinta-feira teve início por volta das 16h, quando os manifestantes começaram a se concentrar na região central de São Paulo.

O confronto começou quando a PM tentou impedir os cerca de 5.000 manifestantes de prosseguir a passeata contra o aumento dos ônibus pela rua da Consolação, no sentido da avenida Paulista. Com isso, houve bombas de gás lacrimogêneo e tiros de borracha disparados contra os manifestantes, que atiravam pedras e outros objetos.

Algumas bombas atiradas pelos policiais foram parar em um posto de gasolina, no cruzamento com a rua Caio Prado. Já a fumaça das bombas formou uma névoa que fez "desaparecer" os carros que ficaram parados na região.


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