Folha de S. Paulo


Haddad não se pronunciou sobre manifestações que acontecem em SP

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), ainda não se pronunciou sobre os protestos organizados pelo Movimento Passe Livre contra o aumento da tarifa de ônibus de R$ 3 para R$ 3,20, que resultaram em confronto com a polícia e vandalismo na noite de quinta e sexta-feira.

Haddad não teve compromissos públicos nesta sexta-feira. A única manifestação da prefeitura foi feita na noite de quinta. Em nota, sua assessoria que "a prefeitura entende a manifestação", mas que lamenta que ela "tenha tomado proporções violentas".

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O governador Geraldo Alckmin (PSDB) condenou o comportamento dos manifestantes e defendeu a atuação da Polícia Militar, que usou gás lacrimogêneo e balas de borracha contra os manifestantes.

"Isso não é manifestação, é vandalismo. Por isso você tem que tratar como tal: vandalismo. Não é possível aceitar depredação do patrimônio público e prejuízo para a população", disse Alckmin, em declaração dada antes do novo ato do movimento, que teve início no Largo da Batata e se estendeu pela Marginal do Pinheiros, nesta sexta.

Haddad esteve em reuniões fechadas durante toda a sexta. Recebeu em seu gabinete, entre outros, os secretários Antonio Donato (Governo), Francisco Macena (Subprefeituras) e Eliseu Gabriel (Trabalho), além do maestro John Neschling e os vereadores Orlando Silva (PCdoB) e Laércio Benko (PHS). (ANA KREPP)


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