Folha de S. Paulo


Assessor diz que não houve ordem para maus-tratos contra cães no PA

Alilsom Guimarães, assessor do prefeito Marcelo Pamplona (PT), diz que a ordem para exterminar cães não partiu da Prefeitura de Santa Cruz do Arari, no arquipélago do Marajó. Ele atribui as acusações a disputas políticas.

O Ministério Público e a Delegacia do Meio Ambiente estão investigando denúncias de que a administração municipal teria ordenado a captura de cães nas ruas da cidade para exterminá-los.

No Pará, prefeito é suspeito de mandar capturar e exterminar cães

Imagens divulgadas pela imprensa local mostram cães sendo capturados, amarrados e amontoados em uma pequena embarcação. Um animal aparece morto no rio e outro, tentando sair das águas.

"O prefeito desconhecia esse fato. Ele estava em Belém e só soube pela imprensa", afirmou o assessor.

Reprodução/TV Globo
Os moradores da Ilha de Marajó, no Pará, recolhem cães soltos nas ruas da cidade; prefeito estaria dando dinheiro como recompensa
Os moradores da Ilha de Marajó, no Pará, recolhem cães soltos nas ruas da cidade; prefeito estaria dando dinheiro como recompensa

Guimarães confirma, porém, que a prefeitura tentou acabar com o excesso de animais na cidade levando-os para áreas rurais, mas sem agredi-los ou exterminá-los. "Não houve ordem para que fossem maltratados ou mortos."

O assessor disse também que a prefeitura irá apurar o que aconteceu para que os animais sofressem os maus-tratos mostrados nas imagens.


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