O protesto contra o aumento das tarifas de ônibus, metrô e trens da capital paulista deixou um rastro de vandalismo na região central da cidade na noite desta quinta-feira. Após a passagem do grupo, a avenida Nove de Julho ficou com muros e pontos de ônibus pichados.
Na avenida Paulista, onde o grupo ainda protestava por volta das 21h30, houve novas pichações, vandalismo em bancas de jornal e confronto entre manifestantes e policiais militares. Segundo a polícia, o grupo chegou a invadir o Terminal Bandeira e depredou placas de sinalização.
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Estabelecimentos da região da Paulista também fecharam as portas devido ao confronto. "Aqui não vai entrar", disse o funcionário de um bar, com um ferro na mão. "A PM não faz nada. Tem que descer a borracha", afirmou ele.
Para conter o movimento, a PM usou gás lacrimogênio e tiros de bala de borracha já na avenida Paulista, o que provocou correria. Os organizadores apontam que ao menos 30 pessoas ficaram feridas.
O movimento organizado pelo Movimento Passe Livre usou baterias, tambores e faixas contra o prefeito Fernando Haddad (PT). Nas mãos, eles empunhavam bandeiras do PCO (Partido da Causa Operária) eles gritavam: "mãos para o alto, R$ 3,20 é um assalto".