Folha de S. Paulo


'Minha meta é beijar 100 homens', diz mulher na Parada Gay de SP

A 17ª Parada do Orgulho LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) está animando também o público heterossexual.

A estudante de direito, Lucilene Ferreira Bissoli, 30, e uma amiga, de 17 anos, estão competindo para ver quem beija mais homens. A vencedora leva uma garrafa de vodca.

"Já beijei dez homens, mas quero chegar a cem até o fim da parada", disse Bissoli, que participa do evento pela segunda vez. Ela disse que os homens com quem "ficou" eram hetero porque "quando são gays, eles se afastam dizendo 'gosto de homem'".

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Sua amiga disse que já beijou "seis até agora", mas não tem certeza se eram gays ou não. Ela pretende ficar com pelo menos 30 rapazes nesta parada, que é a primeira da que participa.

BEBIDAS
Apesar do cerco da Guarda Civil Municipal, a venda de bebidas alcóolicas por ambulantes está disseminada na Parada Gay deste ano, com forte presença do vinho químico --bebida ilegal feita com álcool comum, corante e groselha.

"A concorrência com o vinho está difícil, até agora vendi menos de 100 tirinhas", disse um ambulante que vendia os chamados "chupa-chups", sachês que contêm pinga, corante e açúcar, vendidos em tiras.

Segundo o vendedor, os sachês "adoçam a boca e deixam a mente louca". Cada sachê de aproximadamente 50 centímetros custa R$ 4, enquanto o litro de vinho químico está saindo por R$ 8, em média, no evento.


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