Folha de S. Paulo


Alvo de fiscalização, vinho químico é vendido na Parada Gay

Apesar de a prefeitura ter se comprometido em coibir a venda de vinho químico na 17ª Parada do Orgulho LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros), é possível encontrar facilmente a bebida ilegal no evento.

Feito com álcool comum, corante e groselha, o vinho químico é vendido em garrafas de um litro que custam de R$ 8 a R$ 10 cada, com promoções de duas garrafas por R$ 15. Ambulantes vendem a bebida em mochilas, sacolas e caixas de isopor.

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A reportagem flagrou duas apreensões da GCM (Guarda Civil Metropolitana) de ambulantes. Na esquina da rua Augusta com a avenida Paulista, há um caminhão da GCM repleto de bebidas apreendidas por suspeita de adulteração. Entretanto, comerciantes vendem vinho químico a poucos metros de distância dali.

O ambulante Sávio, que não quis falar o sobrenome, já havia sido pego quatro vezes antes de parar com seu isopor na rua da Consolação. "Neste ano está mais rigorosa [a fiscalização]. Mas vou continuar vendendo porque já comprei a mercadoria", disse se despedindo, ao ser avisado por uma amigo da aproximação da GCM.

Não é a primeira vez que a bebida se torna alvo das autoridades. No ano passado, 3.500 garrafas de vinho com suspeita de adulteração foram apreendidas durante a Parada Gay.


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