Folha de S. Paulo


Após protesto, maioria dos comerciantes desocupa a Feira da Madrugada

Desentendimentos entre grupos rivais que disputam espaço na Feira da Madrugada motivaram a confusão por volta das 6h desta quarta-feira (29) no Brás (região central de SP).

No início da tarde de hoje, a maioria dos comerciantes já havia fechado seus boxes para a reforma, mas há um grupo que ainda resiste e pretende permanecer no local.

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A Copae (comissão permanente de comerciantes da feira) foi quem entrou com o pedido de liminar que suspendeu o fechamento do espaço na semana retrasada. Uma decisão do Tribunal Regional Federal da Terceira Região divulgada nesta semana derrubou uma liminar que mantinha em funcionamento a feira --maior shopping ao ar livre da América Latina.

O grupo bate de frente com a Coffemap, associação de comerciantes que reúne a maior parte dos cerca de 4.500 donos de boxes do comércio.

Durante a madrugada, comerciantes ligados à Copae fizeram um protesto. Faixas denunciavam o esquema de venda de boxes que já foi investigado pela polícia.

Trabalhadores da feira dizem que o comércio ilegal de pontos continua. Segundo denunciantes, o preço chega a R$ 500 mil, de acordo com o local onde está o box.

Outra associação que briga pelo não fechamento da feira é a Coopercom, dirigida pelo comerciante chinês Mario Ye. Ele defende que a feira pode ficar aberta durante a reforma que será feita pela prefeitura.


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