Folha de S. Paulo


Falta de documentos adia liberação de corpos de brasileiras na Turquia

O Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, informou nesta segunda-feira que a Embaixada do Brasil na Turquia ainda aguarda a liberação dos documentos, pelas autoridades turcas, para repatriar os corpos das três turistas brasileiras, que morreram no último dia 20 durante o choque entre dois balões na Capadócia. No dia 24, o embaixador do Brasil em Ancara, Antonio Salgado, disse que a estimativa era que o processo levaria uma semana.

Os corpos das brasileiras Ellem Kohelman, de 76 anos, Maria Luiza Gomes, de 71 anos, e Maria Rosas, de 65 anos, estão em duas cidades diferentes. Dois deles estão em Ancara, capital da turca, e um está em Kayseri. As famílias e os funcionários da embaixada aguardam o fim dos trâmites legais das autoridades turcas para começar o processo de emissão da certidão de óbito brasileira e o traslado dos corpos.

Piloto de balão disse que não era nada, afirma vítima
Turistas desconhecem acidente, e voos continuam

O acidente ocorreu há quatro dias por volta das 6h e envolveu dois balões de ar quente na Capadócia. Um deles se chocou com o cesto do outro balão e caiu quando sobrevoava as formações rochosas na região. As causas do acidente estão sendo apuradas. No acidente, sete brasileiros ficaram feridos.

O Itamaraty informou que seis turistas permanecem internados, em estado estável e sem risco de morer. Porém, pelo menos cinco deles deverão permanecer hospitalizados na Turquia por mais algum tempo. Os brasileiros estão internados em quatro hospitais das regiões de Layseri e o Nevsehir.

Pelo menos 22 pessoas ficaram feridas no choque entre dos dois balões, sete eram turistas brasileiros, mas havia também argentinos e espanhóis. Por orientação dos guias, o passeio ocorre sempre no amanhecer, os turistas devem estar preparados por volta das 5h.


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