O taxista de 37 anos que atropelou um ciclista na rodovia Ayrton Senna, na manhã deste domingo, disse à polícia que a vítima andava em zigue-zagues e invadiu a pista no momento do acidente. Ambos trafegavam no sentido interior --o ciclista pelo acostamento, e o taxista, pela faixa da direita.
O vendedor Rafael Piacenti Sobrinho, 58, foi atropelado por volta das 8h30, na altura do km 26, região de Guarulhos, na Grande São Paulo.
Segundo a polícia, o motorista acionou o resgate e a Polícia Militar Rodoviária, mas o ciclista não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O taxista, que dirigia um Renault Logan, disse também que trafegava entre 90 kmh e 100 km/h.
A carteira de habilitação e documentos do atropelador estão em ordem, de acordo com a polícia. Ele deve ser indiciado por homicídio culposo (sem intenção) nos próximos dias.
Segundo a Ecopistas, o acidente não provocou interdição na pista e também não houve registro de congestionamento no local no horário do atropelamento.
NO RIO
Também na manhã deste domingo, um ciclista foi atropelado por um ônibus na zona norte do Rio, na região de Cordovil. Daniel da Silva Cardoso, 23, foi levado para o hospital em estado grave.
O acidente envolveu um ônibus da linha 639 (Jardim América-Saens Peña), e o caso foi registrado como lesão culposa.
OUTROS CASOS EM SP
Um ciclista de 16 anos foi atropelado na avenida Santos Dumont, zona norte de São Paulo, na última segunda-feira (20). Ele sobreviveu, mas teve diversas escoriações pelo corpo.
De acordo com a polícia, o jovem foi atingido por um carro preto em alta velocidade enquanto pedalava na ciclofaixa de lazer, que só funciona aos domingos e feriados. O motorista fugiu.
No dia 1° de abril, outro ciclista morreu após ser atropelado por uma carreta quando trafegava pela rodovia Cônego Domênico Rangoni, na região do Guarujá (no litoral de São Paulo). Ele estava com uma outra ciclista, que teve ferimentos leves.
No dia 10 de março, o ciclista David Santos Sousa, 21, foi atropelado por um carro quando trafegava pela ciclofaixa da avenida Paulista, na região central de São Paulo. Com a batida, ele teve o braço decepado. O motorista fugiu sem prestar socorro e jogou o braço, que ficou preso em seu carro, em um córrego da zona sul.
O motorista Alex Siwek foi preso, mas a Justiça concedeu uma liminar (decisão provisória) libertando o universitário. O desembargador que julgou o pedido da defesa do jovem determinou ainda a suspensão da carteira de habilitação dele.