A Prefeitura de São Paulo aumentou o rigor na distribuição e revenda dos talões de Zona Azul pelas empresas.
CET começa a fiscalizar as vagas da Zona Azul da República
Novas vagas para carros emperram na Prefeitura de SP
Em comunicado publicado no "Diário Oficial" da Cidade nesta terça-feira (21), a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) divulgou as novas condições para o cadastramento das empresas interessadas em comercializar os talões que permitem estacionar nas áreas delimitadas.
Houve mudança na garantia financeira, responsabilização em caso de extravio ou roubo e nas quantidades e prazos de pagamento.]
Para que a empresa possa efetuar a distribuição, precisará comprovar fiança bancária como forma de garantia. O documento é mais difícil de ser conseguido nos bancos --antes, era exigida apenas uma caução em cheque.
Outra mudança é relativa aos descontos oferecidos para a revenda e condições de pagamento.
Antes havia duas formas: até 29.999 talões comprados por mês era oferecido 12% de desconto com 30 dias para pagar; acima de 30 mil, o desconto era de 15% e o prazo, 45 dias.
Agora, serão três formas: até 9.999 talões por mês, 10% de desconto e 30 dias para pagar; de 10 mil a 29.999, 12% de desconto e 30 dias; acima de 30 mil, 15% e 30 dias para pagamento.
Para as compras de até 4.999 talões por mês não houve alteração --desconto de até 8% e prazo de 15 dias para pagamento.
Houve alteração ainda na segurança. Antes, em caso de roubo ou extravio de talões, a empresa só precisava apresentar Boletim de Ocorrência e pagar pelo preço de custo. Agora, vai pagar pelo valor de compra dos talões.
As novas exigências valerão para todos os interessados e distribuidoras, inclusive as já cadastradas, que serão chamadas para fazer uma atualização.
Atualmente, segundo a CET, existem 36.141 vagas de Zona Azul na cidade. O talão com dez folhas custa R$ 28. Cada folha permite até uma hora de estacionamento. (ANDRÉ MONTEIRO)