Um casal de empresários de São Paulo está entre os 24 feridos no acidente entre dois balões na Capadócia, região central da Turquia. O acidente ocorreu na manhã desta segunda-feira e matou três turistas brasileiros.
Rosana Faria Santo, 58, e Wagner Ferreira Santo, 59, viajaram para a Turquia na quarta-feira (15) e ficariam até o dia 27 de maio. Segundo o filho do casal Fabiano Faria Santo, 36, os pais viajavam bastante.
No acidente, Wagner quebrou as pernas e Rosana teve ferimentos no quadril.
Vídeo mostra momento da queda de balão na Turquia; uma brasileira morreu
Turista brasileira morre e outros 24 ficam feridos em acidente na Turquia
Eles foram encaminhados, separados, a hospitais da região. Por volta das 13h, Rosana passou por uma cirurgia, segundo Fabiano. Ela não corre risco de morte.
O pai perdeu todos os documentos na queda do balão e só conseguiu contato com a família no Brasil horas depois do acidente.
Segundo Fabiano, o pai não deu detalhes do acidente. "Meu pai ficou desacordado e foi levado para um hospital separado da minha mãe. Ele também bateu a cabeça, parece um pouco desorientado. Só disse que estava bem, que quebrou as pernas porque o balão caiu", conta.
Fabiano, que também é empresário, vai viajar para Turquia ainda na tarde desta segunda-feira. "Vou para arrumar a documentação que precisa e trazê-los de volta", diz.
ACIDENTE
Três brasileiros morreram no acidente envolvendo dois balões na região da Capadócia, na Turquia. As vítimas são Maria Luiza Góes, 85, Marina Rosas, 77, e Ellen Kopelman, 81.
O acidente aconteceu às 6h (meia-noite pelo horário de Brasília) na cidade de Goreme e deixou outras 22 pessoas feridas. Segundo o conselheiro da Embaixada do Brasil em Ancara, Antonio Carlos Antunes, sete feridos brasileiros. Quatro deles estão internados em Nevsehir e outras três na cidade de Kayseri.
Segundo a embaixada brasileira, alguns brasileiros já passaram por cirurgia em decorrência de fraturas sofridas na queda, principalmente, nas pernas e na coluna. O estado de saúde dos brasileiro varia entre médio e grave, mas as autoridades ainda sabem especificar o estado de cada um.