O advogado de Thor Batista, Celso Vilardi, disse que "nem ele nem Thor nem ninguém" divulgou o acordo feito com a família de Wanderson Pereira dos Santos.
"Não vou entrar em bate-boca com a família de ninguém. Nós não divulgamos nada. Isso foi feito pelo Ministério Público", afirmou. "Thor foi questionado no processo e teve que responder. Não existe sigilo para o juiz."
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O ciclista morreu em 17 de março de 2012. Cinco dias depois, Thor e Eike Batista assinaram o acordo de R$ 1 milhão, elaborado pela defesa da família do ciclista.
No dia 25 de abril, os defensores de Thor pediram para anexar o documento ao processo. A partir daí, segundo a defesa da família, aconteceu a quebra de sigilo.
No mesmo dia, Thor falou, em juízo, que negociou acordo com a família de cerca de R$ 300 mil.
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Trechos do depoimento foram divulgados no site do Ministério Público do Rio nesta semana. A Promotoria de Justiça informou que o processo penal "é público, salvo quando decretado segredo de Justiça, o que não foi feito".
Ainda de acordo com o órgão, os advogados da defesa não pediram sigilo no processo, "portanto qualquer pessoa pode ter acesso às informações nele contidas."
No depoimento, Thor Batista também voltou a afirmar o que já havia dito à polícia: que trafegava dentro da velocidade permitida (110 km/h) na rodovia Washington Luís, que estava muito escuro no local e que o acidente foi "inevitável".
Ele afirmou ainda que, quando notou, o ciclista "já estava em cima dele" e que "pisou com força do freio". "O impacto foi muito forte", disse em depoimento.