Folha de S. Paulo


Após quarta assembleia, professores municipais mantêm greve em SP

Professores municipais de São Paulo fizeram um novo protesto na tarde desta terça-feira no centro de São Paulo. Os manifestantes chegaram a bloquear o trânsito no viaduto do chá por cerca de duas horas, em frente ao prédio da prefeitura, enquanto representantes dos sindicatos participavam de uma assembleia para decidir o futuro da greve, iniciada no dia 3.

Após a quarta reunião, os professores decidiram continuar a greve e marcaram uma nova assembleia para a próxima sexta-feira (17). Para o mesmo dia está marcado um novo protesto, também no viaduto do Chá. A Polícia Militar informou que havia 2.500 pessoas na manifestação, entretanto, a organização do protesto estima em 6.000.

O Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo), que representa 55 mil dos 85 mil professores, pressiona a prefeitura a conceder reajuste de 17% a todo o funcionalismo municipal e melhores condições de trabalho. O setor da educação já tem garantido aumento de 10,2% para este ano.

O motivo é que os maiores reajustes foram para as categorias de nível básico e médio, que chegaram a ter aumento salarial de 80%. O reajuste geral de 0,82% será aplicado sobre o salário padrão (remuneração básica do cargo, independentemente de o servidor receber o piso) e será retroativo a novembro de 2011.

Para repor as perdas salariais, os servidores receberão 11,46% em três vezes a partir de maio de 2014.


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