Folha de S. Paulo


Estudante de Curitiba é suspeita de roubar carro em test drive

Loira, magra e bonita, uma estudante de direito de Curitiba de 27 anos é a principal suspeita de ter roubado um carro ao fazer um test drive nesta semana numa concessionária da cidade.

"Ela pediu o test drive, andou umas três quadras e, no caminho, deu voz de assalto com uma arma de fogo e levou o carro embora", diz o delegado José Vítor Pinhão, da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos de Curitiba.

O episódio ocorreu na segunda-feira. O carro, um Hyundai HB20, que custa entre R$ 30 mil e R$ 50 mil, só foi encontrado na quarta-feira, inteiro, mas abandonado.

Divulgação/Polícia Militar
A estudante de direito Fabiana Sporh Godk, 27, é a principal suspeita de ter roubado um carro ao fazer um test drive em Curitiba
A estudante de direito Fabiana Sporh Godk, 27, é a principal suspeita de ter roubado um carro ao fazer um test drive em Curitiba

Fabiana Sporh Godk, que cursa o último ano de direito, já teve passagens pela polícia: em 2009, foi presa sob suspeita de estelionato e virou notícia como "a jovem que usava a beleza para cometer golpes". Dois anos antes, foi acusada e condenada por porte ilegal de armas. Ela ainda responde processo por participação num roubo.

A estudante, que tem um carro idêntico ao do test drive, comprado há alguns meses, nega o crime. Em depoimento à polícia, ela disse que fugiu por medo.

Na sua versão da história, Fabiana estava dirigindo em alta velocidade quando o vendedor que a acompanhava pediu que ela parasse. Com medo, ela acelerou e deixou o funcionário a pé.

A polícia ainda não encontrou a suposta arma do crime.

A estudante foi identificada porque assinou o termo de responsabilidade pelo test drive. "Ela tem um jeito bem de menininha. De repente pode até ter seduzido o vendedor", afirma o delegado.

Fabiana será indiciada sob suspeita de roubo com uso de arma de fogo. A polícia trabalha com a hipótese de que ela tenha roubado o veículo para repor peças do seu carro, batido semanas antes.

A Folha não conseguiu contato com o advogado da estudante. Ela irá responder pelo crime em liberdade.


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