A Polícia Civil está rastreando o dono anterior da van usada para atropelar e matar um homem para prender Hélio Galdino, 36. Ele é o principal suspeito de cometer o crime e teve a prisão preventiva decretada, entretanto continua foragido.
A vítima, Eliwelton da Silva Lessa, 22, chegou a ser socorrida, mas morreu a caminho do hospital na semana passada, em Alcântara, bairro de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro. O crime contra o jovem, homossexual assumido, teria acontecido após uma discussão com Galdino.
Motorista mata jovem após atropelá-lo pelo menos 2 vezes no Rio
Segundo a Folha apurou nesta terça-feira (7), uma investigação chegou a dois homens, ambos de São Gonçalo, que podem ser quem estava recebendo as prestações pela venda da van até o dia do crime.
A transferência da documentação no Detran (Departamento Estadual de Trânsito) ainda não foi realizada, o que ajudou os policiais a chegarem a esses dois suspeitos.
As averiguações com esses dois homens devem acontecer na manhã desta quarta-feira (8). O objetivo é descobrir alguma informação sobre Galdino e chegar a ele, que tem mais de um endereço registrado na cidade. A polícia trabalha com a possibilidade de o suspeito ter voltado para a Paraíba, onde nasceu.
A Justiça decretou no sábado (4) a prisão temporária do suspeito. O documento do Tribunal de Justiça do Rio, expedido pela juíza de plantão Maria Tereza Donatti, determina que Galdino fique preso por 30 dias.
Segundo testemunhas relataram à polícia, Lessa estava com dois amigos em um local do bairro, conhecido como ponto de encontro da comunidade homossexual. Após o motorista discutir com os homossexuais, que foram tomar satisfação, ele teria tentado usar uma barra de ferro na briga, mas foi impedido por pessoas que passavam no local.
Os dois amigos conseguiram desviar quando o motorista invadiu a calçada acelerando em sua direção, mas Lessa foi atingido.
Ao tentar fazer uma manobra para fugir, Galdino teria passado novamente com o veículo por cima de Lessa, que teve várias fraturas e órgãos perfurados. O rapaz morreu a caminho do hospital. O caso é investigado por policiais da 74ª DP (Alcântara).