A diminuição no número de pediatras dispostos a trabalhar em prontos-socorros privados da cidade tem causado transtornos aos pacientes.
Para pediatra, profissão sofre com a falta de vínculos
Levantamento da Folha publicado no dia 22 de abril mostrou que nos principais hospitais particulares da capital paulista a espera média pela consulta com um pediatra na emergência era de duas horas, podendo chegar a seis.
Crianças que necessitavam de internação chegavam a esperar até três dias no pronto-socorro até conseguir leito adequado, segundo funcionários. Também faltavam vagas para internação até em UTI.
Segundo os hospitais, faltam pediatras. O presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, Eduardo da Silva Vaz, diz que há pediatras suficientes, mas eles preferem fazer consultas privadas pois recebem pouco dos planos de saúde.
Fabio Braga/Folhapress | ||
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