Uma massa de ar seco já deixa a cidade de São Paulo sem chuva há 18 dias, segundo os registros do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergência), da prefeitura. Essa condição deve persistir na capital paulista até o próximo sábado (4).
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Nesta quinta-feira, a umidade do ar chegou a ficar em torno dos 40% e 50%. Apenas abaixo dos 30%, porém, o percentual é considerado grave. Segundo estudo da Unicamp, índices inferiores a 30% caracterizam estado de atenção; de 19% a 12%, estado de alerta; e abaixo de 12%, estado de emergência.
De acordo com Thomaz Garcia, meteorologista do CGE, o período de seca é uma característica do outono --estação iniciada no dia 20 de março. "É comum haver redução na quantidade de chuvas, queda nas temperaturas e dos índices de umidade, o que favorece a concentração de poluentes".
Como consequência do tempo seco, algumas pessoas podem sofrer ressecamento de mucosas do nariz e da garganta, sangramento no nariz, ter tosse, dificuldade para respirar, rinite e crises de asma e irritação dos olhos por ressecamento, com vermelhidão e sensação de areia nos olhos, entre outros sintomas.
Nos próximos dias, além do tempo seco, as temperaturas também não devem ter grande alteração. Os termômetros marcarão mínimas de 17ºC e elevação das temperaturas no decorrer da tarde, podendo chegar aos 27ºC.
Já no domingo, uma frente fria deve provocar pancadas de chuvas e queda de temperatura. Na próxima semana, há grande probabilidade das temperaturas chegarem próximo dos 10ºC. A temperatura mais baixa registrada neste ano até agora ocorreu no dia 18 de abril, quando chegou aos 13,2ºC.