O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), respondeu neste sábado à declaração de seu vice, Guilherme Afif Domingos (PSD), de que o Estado vive hoje uma "epidemia de insegurança".
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Questionado pela Folha por três vezes em evento pela manhã, Alckmin demonstrou que não queria aprofundar a discussão sobre a postura de Afif, que tem se distanciado politicamente do tucano.
"A polícia está trabalhando 24 horas cumprindo o seu dever, investigando, prendendo criminosos e esse caso também vai ser esclarecido", disse Alckmin.
O governador refere-se ao caso da filha de Afif, que foi alvo de um ataque ontem ao tentar escapar de um assalto no Morumbi, zona oeste da capital paulista. Seu carro blindado foi atingido por dois tiros.
Após o assalto, o vice-governador afirmou à Folha que o Estado vive uma "epidemia de insegurança". Disse ainda que ele e "pessoas próximas" já foram alvo de criminosos. Afif defendeu um plano de "tolerância zero" contra o crime.
Perguntado então se a declaração de Afif o constrangia, Alckmin limitou-se a responder: "Já comentei".
O governador esteve neste sábado no evento do "Dia D de vacinação contra a gripe".
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), também estava presente. Potencial candidato do PT ao governo do Estado em 2014, Padilha desconversou sobre a declaração de Afif. "Não vi a declaração. A única epidemia que estou focado é a da gripe", disse.
| Adriana Spaca/Brazil Photo Press/Folhapress | ||
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| Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, aplica vacina contra a gripe no governador Geraldo Alckmin |