Folha de S. Paulo


Após fecharem a Paulista, professores seguem para a praça da República

Um grupo de professores da rede estadual de educação seguiam em passeata em direção à praça da República, no centro de São Paulo, por volta das 17h40 desta sexta-feira. A categoria protesta desde o início da tarde e chegou a fechar a avenida Paulista mais cedo. Às 17h50, a interdição estava na rua da Consolação.

De acordo com a Apeoesp, sindicato da categoria, os professores reivindicam reposição salarial de 36,74% e complementação do reajuste referente a 2012; cumprimento da lei do piso --no mínimo 33% da jornada para atividades de formação e preparação de aulas--, fim dos descontos de faltas e licenças médicas para efeito de aposentadoria especial; entre outas.

Segundo a Polícia Militar, mais de 1.500 pessoas participam da manifestação, que começou por volta da 13h30. Um carro de som está no local e a polícia acompanha o andamento do protesto, que ocorre pacificamente.

Ao todo, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) registrava, por volta das 17h40, 144 km de lentidão em toda a cidade, o que corresponde a 16,7% dos 868 km de vias monitoradas. O índice estava abaixo da média, que é de 17,2%. A pior região era a zona oeste, com 41 km de retenção.

A pior via era marginal Tietê, com 16,2 km de congestionamento na pista expressa, no sentido Ayrton Senna. As filas se estendiam da ponte dos Remédios até a ponte Jânio Quadros, e eram provocadas pelo excesso de veículos. Ao todo, a marginal tem 23,5 km de filas.


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