O plano da gestão Fernando Haddad (PT) para modernização da rede de semáforos também prevê a instalação de 1.000 a 2.000 equipamentos conhecidos como "no break".
4 em cada 5 semáforos de SP têm defeito e serão trocados
Esses equipamentos garantem o funcionamento dos semáforos por até duas horas quando há falta de energia e evitam problemas em decorrência de sobrecargas.
Atualmente, apenas 200 cruzamentos de São Paulo possuem "no breaks", instalados no ano passado pela AES Eletropaulo, concessionária de energia que serve a capital, por meio de um convênio com a prefeitura. Outros 176 serão instalados.
Segundo análise da prefeitura, 6% dos problemas nos semáforos são causados por apagões. Outros 11% estão relacionados a curto-circuito provocado, entre outras causas, por sobrecarga na rede.
Segundo Sérgio Torrecillas, diretor de sinalização da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a quantidade exata de "no break" e os locais em que serão instalados os aparelhos ainda serão definidos, após a companhia finalizar um estudo chamado "DNA dos semáforos".
O levantamento consiste em um banco de dados que vai reunir quase uma centena de variáveis de cada semáforo da cidade, como modelo, fabricante, capacidade, datas de instalação, manutenção e garantia.
O secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, disse que vai contratar o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) para testar a qualidade dos novos equipamentos que serão instalados.
No futuro, a intenção da prefeitura é contratar uma só empresa para cuidar da manutenção de toda a rede de semáforos da capital.
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