Folha de S. Paulo


Haddad tenta liberar com Dilma recursos para ações de R$ 23 bilhões

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse nesta quinta-feira (18) que veio à Brasília em busca de recursos federais do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para tirar do papel até 2016 ações orçadas em R$ 22,9 bilhões.

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Apesar de ter dito que a capital paulista pode usar mais os recursos federais disponíveis no principal programa de infraestrutura do governo, Haddad evitou responsabilizar seu antecessor, Gilberto Kassab (PSD), antes adversário agora aliado político da gestão petista.

"Meu papel é olhar para frente", disse, ao ser questionado se São Paulo não acionou todos os recursos do PAC por opção política ou falta de projetos.

Haddad disse que apresentou à presidente Dilma Rousseff (PT) o plano de metas de São Paulo e ganhou a promessa de que, em duas semanas, será estabelecido o montante de verba federal a ser repassado e quais obras serão executadas em dois anos.

"O que vamos fazer é verificar o que pode ser feito em dois anos para ver o que é possível aportar para São Paulo", diz. Haddad afirmou ainda que tem como meta dobrar o investimento anual total na cidade, de R$ 3 bilhões para R$ 6 bilhões, para atingir o mesmo patamar de investimento per capto do Rio de Janeiro.

Entre as áreas consideradas prioritárias e que devem receber maior parte dos recursos estão drenagem, transporte, habitação, saúde e educação.


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