Há mais de um século os benefícios decorrentes do convívio com animais de estimação são alvo da ciência.
Albert Einstein libera bichos de estimação para visitas
Em 1860, a britânica Florence Nightingale, "mãe da enfermagem moderna", sugeriu que se permitisse a observação de pássaros para distrair pacientes acamados. Foi uma das primeiras referências ao uso terapêutico de animais de companhia.
Da teoria à prática, passaram-se décadas. Nos anos 1980, um grupo de enfermeiros acompanhou pacientes cardiopatas e percebeu que acariciar um cão os ajudava a manter em níveis desejáveis a pressão arterial e as frequências cardíaca e respiratória.
Se o cão fosse do doente, o efeito era mais duradouro. Depois da alta, os que tinham bichos em casa viveram, em média, um ano a mais.
Foi o primeiro estudo publicado em uma revista médica documentando que a posse de animais pode contribuir para a prevenção de doenças. E abriu espaço para uma avalanche de questões: Ajudaria em todas os casos? Em todas as idades?
Em 2002, médicos colocaram aquários em clínicas de repouso dos EUA e avaliaram o impacto da medida sobre a nutrição de 62 idosos com Alzheimer. A maioria passou a comer mais e ganhou peso.
Quatro anos depois, pesquisadores levaram cães para visitar 25 crianças e adolescentes submetidos a um pós-operatório doloroso. Após os encontros, houve uma significativa redução na percepção da dor entre os jovens.
Aos poucos, a ciência tem dado provas do que qualquer dono de cachorro nunca teve dúvida: eles combatem nosso estresse, reduzem nossa hipertensão, driblam nossa ansiedade, amenizam nossas dores e controlam nosso colesterol. Alguma dúvida de que melhoram nossa saúde?