O goleiro Bruno Fernandes de Souza foi condenado a 22 anos e três meses de prisão na madrugada desta sexta-feira pelo assassinato de sua ex-amante, Eliza Samudio, e pelo sequestro de cárcere privado do filho que ele teve com ela. Leia a íntegra da sentença.
Leia a íntegra da sentença do goleiro Bruno
Bruno é condenado a 22 anos e três meses de prisão
Promotor diz que irá recorrer para aumentar pena de Bruno
Advogado diz que vai recorrer após condenação do jogador
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Na sentença lida nas primeiras horas do dia da mulher, a juíza Marixa Rodrigues afirmou que Bruno "demonstrou ser uma pessoa fria, violenta e dissimulada" e acrescentou que a sociedade reconheceu o envolvimento dele como mandante na "trama diabólica".
A juíza destacou ainda que "a supressão de um corpo humano é a verdadeira violência que se faz com a matéria" e não concedeu a Bruno o mesmo benefício dado ao ex-assessor dele, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, que teve a pena reduzida para 15 anos, sendo 12 em regime fechado.
RECURSO
O advogado Lúcio Adolfo da Silva, que defende Bruno, afirmou que a sentença "não foi justa" porque, na concepção dele, o jogador revelou mais sobre o caso do que Macarrão, e acrescentou que vai recorrer da sentença.
Ele afirmou que vai argumentar em seu recurso que alguns dos jurados não eram da cidade de Contagem (MG), como deveriam ser. Ele também argumentará contra um comentário feito pelo advogado da acusação José Arteiro sobre o silêncio do réu, o que também não seria permitido segundo ele.
O promotor Henry Vasconcelos também disse que vai recorre. Para ele, a sentença de Bruno deve ser de 26 ou 28 anos de prisão. Apesar disso, ele disse estar satisfeito. "Não estou feliz porque uma pessoa morreu, mas estou satisfeito", afirmou.
| Editoria de Arte/Folhapress | ||
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