Folha de S. Paulo


Goleiro confirma que pertences de Eliza foram queimados em seu sítio

O goleiro Bruno Fernandes Souza confirmou em seu depoimento que os pertences de sua ex-amante, Eliza Samudio, foram queimados na noite em que ela foi morta em seu sítio. Os objetos estavam dentro de uma mala rosa, quase vermelha, segundo ele.

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O jogador contou que foram Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e seu primo Jorge Luiz Rosa, então menor de idade, que fizeram a queima dos objetos.

Bruno explicou à juíza Marixa Rogrigues as tratativas que tinha com Eliza sobre pensão e a promessa de uma apartamento. E afirmou que tinha todo interesse de reconhecer seu filho que tinha com ela, também chamado Bruno. "Eu sempre quis fazer o exame de DNA de Bruninho, mas me faltava tempo."

Durante o depoimento, que começou no início da tarde desta quarta-feira, terceiro dia de julgamento, Bruno disse que não foi mandante do crime, mas que se sentia culpado pela morte de Eliza. Ele ressaltou que só soube do assassinato quando Macarrão e Jorge retornaram ao sítio sem Eliza e com o filho dela no colo.

Bruno disse que ouviu de Jorge a versão contada pelo então menor à polícia. "Macarrão ajudou a matar Eliza", teria dito o Jorge. Que Eliza foi levada para Vespasiano e foi entregue a uma pessoa chamada Nenêm. Ele teria sufocado a ex-amante de Bruno e Macarrão teria chutado a mulher já caída. "A pessoa tinha esquartejado e teria jogado o corpo aos cachorros", disse.

O goleiro disse, então, que tentou tirar satisfação com Macarrão, mas ele negava o que Jorge contou. Disse que o ex-assessor repetia que Jorge estava louco. "O que você fez, Macarrão? Você acabou com minha vida", disse Burno.

Bruno disse ter ficado desesperado. A juíza perguntou quanto tempo durou seu choro e desespero. "Uma hora e meia desesperado." Apesar do desesperado ao saber da morte de Eliza, ele contou que no outro dia foi para uma festa na casa do também jogador Vagner Love.

Editoria de Arte/Folhapress
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