Folha de S. Paulo


Defesa de Bruno pede anulação da certidão de óbito de Eliza; juíza nega

O advogado Lúcio Adolfo pediu o cancelamento da certidão de óbito de Eliza Samudio, emitido recentemente pela Justiça Mineira, por entender que a juíza Marixa Rodrigues não tinha competência para emiti-la. Com isso, a intenção da defesa era também suspender o julgamento do goleiro, mas a juíza indeferiu os pedidos.

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A certidão tem como local da morte de Eliza a cidade de Vespasiano, onde está a casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. O caso é julgado em Contagem, onde foi registrada a denúncia do desaparecimento de Eliza, em junho de 2010.

Por várias vezes, advogados do caso tentaram tirar o caso de Contagem e transferi-lo para Vespasiano. O TJ-MG, contudo, manteve o processo com a juíza Marixa Rodrigues

Além da contestação da competência, o advogado alegou que a juíza expediu a certidão baseado em um depoimento de um corréu, no caso Luiz Henrique Romão, o Macarrão. Ao confessar o crime e dizer que Eliza estava morta.

"A senhora não deveria se basear apenas em uma afirmação de um corréu", disse o defensor ao apresentar o pedido.

Após analisar todas as preliminares e negar o pedido da defesa de Bruno, a juíza respondeu ao advogado afirmando que "não há que se falar em cerceamento de direito de defesa."

Advogados criminalistas consideram que a expedição da certidão de óbito de Eliza constitui mais uma prova importante para o caso. (PAULO PEIXOTO, ROGÉRIO PAGNAN e MARINA GAMA)

Editoria de Arte/Folhapress
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