Policiais que atuam na investigação sobre as responsabilidades pelo incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, começaram a produzir uma maquete virtual da casa noturna.
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Um scanner 3D levado por peritos da Polícia Civil do Distrito Federal para o Rio Grande do Sul está sendo usado nos trabalhos.
A ideia é preservar o atual cenário da boate registrando imagens de todos os locais da casa noturna. Isso facilitará as próximas etapas da investigação e ajudará a elucidar dúvidas em um eventual processo judicial, de acordo com a polícia gaúcha.
Quando a montagem quadro a quadro estiver pronta, será possível navegar virtualmente pelos vários compartimentos da boate onde houve o incêndio que matou 239 pessoas.
"Por mais que o local tenha sido fotografado e filmado, nada é como ter uma maquete para mostrar de forma mais prática e rápida", diz o delegado Sandro Meinerz. Os técnicos do DF devem concluir esse trabalho nos próximos dias.
A Polícia Civil gaúcha segue colhendo depoimentos de testemunhas da tragédia. Já foram ouvidas mais de 260 pessoas, entre frequentadores, bombeiros, funcionários da casa e servidores da prefeitura.
O município já encaminhou parcialmente uma lista com os nomes de fiscais que atuaram em vistorias da boate nos últimos anos.
A Polícia Federal fez perícias em câmeras e em dezenas de celulares de vítimas da tragédia encontrados dentro da boate. Foram achadas fotos que podem ajudar os investigadores a esclarecer as circunstâncias do incêndio.
Os policiais pretendem encerrar o inquérito já na próxima semana, quando a tragédia completará um mês. (FELIPE BÄCHTOLD)
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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