Atual campeã do Carnaval carioca, a Unidos da Tijuca levou à avenida na madrugada desta segunda-feira (11) mais um de seus desfiles com truques de ilusionismo e apuro técnico.
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Entre os tropeços da escola, um adereço de um dos carros precisou ser escorado durante o desfile, enquanto outra alegoria precisou ser cortada com uma serra-elétrica na passarela.
Outro problema foi um espaço vazio criado entre as alas, causado pelos problemas nos carros quando ainda estavam na concentração.
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Ao menos três integrantes da escola passaram mal devido ao forte calor. Em um dos casos, bombeiros precisaram fazer o resgate de uma menina que desmaiou em cima de um dos carros alegóricos.
DESFILE
Terceira escola a desfilar, a agremiação do carnavalesco Paulo Barros apresentou um enredo patrocinado que falava da Alemanha por meio de sua mitologia, suas artes e sua indústria.
Um dos destaques do desfile foi o carro abre-alas, povoado por integrantes representando Thor, o deus do trovão, que fingiam cair de trampolins no alto do carro, num efeito semelhante ao usado no filme "Matrix".
Em outro momento, faziam "levitar" o martelo característico do personagem, segurando-o por meio de fios invisíveis para a plateia, que aplaudiu empolgada.
Uma das escolas mais ricas do Carnaval, a Tijuca mostrou o luxo e a eficiência que o dinheiro do patrocínio conseguem comprar, mas ficou devendo em termos de criatividade, repetindo ideias e mesmo a estrutura de carros alegóricos de outros Carnavais, incluindo a rampa (dessa vez, um tobogã com piscina).
Entre os truques simples, mas eficientes que levou à avenida estavam a roupa luminosa do casal de mestre-sala e porta-bandeiras e a ala cujos integrantes, ao se juntarem, formavam "fuscões pretos", remetendo ao veículo alemão e à canção brasileira de sucesso.
O uso do automóvel, no entanto, pode ser contesta do por outras escolas, já que o regulamento do desfile proibe merchandising na avenida --a escola levou ainda um carro com bonecos Playmobil.