Folha de S. Paulo


Único fundador do Salgueiro vivo, Sabiá, 87, desfila no chão

Com 87 anos, Djalma Sabiá desfilou neste domingo no chão numa das últimas alas da escola Acadêmicos do Salgueiro. A escola da Tijuca foi a segunda a passar na Marques de Sapucaí neste primeiro dia de desfiles do Grupo Especial do Rio.

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"Tenho disposição o ano inteiro. Não ia ser agora que ela faltar. Vou dançar e sambar até o final", disse o salgueirense, único fundador vivo do Salgueiro.

Ele integrou a ala de compositores da agremiação e compôs diversos sambas enredos da escola. Um dos mais famosos foi o de 1964, quando a escola obteve o 2º lugar com o samba "Chico rei". A música foi regravada por Martinho da Vila em 2002.

Sabiá foi casado com a passista Estandília, porta-bandeira do Salgueiro nos anos 60 e 70.

A escola da Tijuca conta com um dos maiores orçamentos do Grupo Especial (R$ 8 milhões) para contar a busca da humanidade pela fama ao longo dos séculos. O Salgueiro foi patrocinado pela revista "Caras".


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