Folha de S. Paulo


José Luiz de Magalhães Barros (1941-2013) - Um advogado apaixonado por viagens

Uma vez por ano José Luiz de Magalhães Barros viajava, e quase sempre de navio. Para ajudar, tinha ainda um grande amigo dos tempos da faculdade dono de uma agência de turismo, que o acompanhava em suas andanças.

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No ano passado, fez a viagem mais marcante de sua vida: juntou toda a família e zarpou para o Caribe, em julho. Não sabia, mas era uma despedida. Para realizar a excursão, Zé Luiz, como era chamado, postergara o início do tratamento contra um tumor.

Paulistano, perdeu o pai, da Aeronáutica, muito cedo, num acidente de avião. A mãe, dona de casa, casou-se novamente, e ele morou em Santos e no Rio antes de voltar a São Paulo na juventude.

Formou-se em direito na USP, em 1966 e, pouco depois, casou-se com Elza Yara Mattos, uma colega de turma.
No começo da carreira, trabalhou no Banco Mercantil de Descontos, teve uma concessionária de carros e uma revendedora de sorvetes Yopa.

Há mais de 30 anos, entrou para a imobiliária Coelho da Fonseca, onde era vice-presidente jurídico. Lá, trabalharam seus filhos e sua mulher, que foi gerente de locação, como conta a filha Yara, atual gerente de marketing da empresa. Esteve ativo até 11 de janeiro, um dia antes de ser internado com uma pneumonia.

Segundo a filha, que descreve o pai como brincalhão e sociável, Zé Luiz estava programando uma viagem para setembro, rumo ao Oriente Médio. Não deu tempo.

Viúvo desde 2003, morreu no domingo (3), aos 71. Teve quatro filhos e sete netos. A missa do sétimo dia será hoje, às 10h30, na paróquia N. Sra. do Brasil, em São Paulo.

coluna.obituario@uol.com.br


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