Folha de S. Paulo


Masp tem sala que esconde tesouro com 8.000 peças

Dentro do Masp existe um lugar frio, silencioso e isolado. Pouquíssimas pessoas têm autorização para entrar lá. Nessa fortaleza são guardadas as 8.000 peças do acervo permanente do museu. Um esconderijo no subsolo, uma sala-cofre, aonde só se chega após atravessar longos corredores e cruzar cinco portas de ferro. Câmeras e seguranças vigiam cada passo do trajeto.

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Num ambiente que lembra um laboratório (de paredes e chão brancos), as relíquias só podem ser tocadas por mãos protegidas por luvas.

As obras ficam penduradas em painéis ou são guardadas em escaninhos e gaveteiros. Os quadros e esculturas só deixam o cofre para restaurações ou exposições --no próprio Masp ou em museus nacionais e estrangeiros.

Algumas peças, como uma armadura em aço e cobre de 1480, nunca foram exibidas.

Antes da Folha --que foi autorizada a conhecer o local sob a condição de não fotografá-lo nem revelar detalhes de sua localização--, só duas pessoas "de fora" entraram no "bunker" neste ano (ambas são funcionárias de outros departamentos do Masp).

Em média, são seis visitas por mês. Muitas delas de pesquisadores e curadores --do Brasil e de fora. (JOELMIR TAVARES)

Ed. de arte/Folhapress
Cofre de 650 m2 guarda 8.000 peças, entre telas, esculturas, louças, móveis, gravuras, fotos e mapas
Cofre de 650 m2 guarda 8.000 peças, entre telas, esculturas, louças, móveis, gravuras, fotos e mapas

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