Desde a manhã desta segunda-feira (1o), o especialista em embutidos, Mário Portella, está a assar costelas de wagyu para servir no evento que fará no jantar de hoje no Mercado de Pinheiros, zona oeste de São Paulo.
O boliviano Checho Gonzales o receberá em seu box de cozinha andina, que completou um ano recentemente e mantém filas enormes ao longo do horário de pico do almoço, para mais uma edição do Laboratório Gonzales, que realiza no happy hour.
O projeto, segundo Checho, busca estimular o horário estendido do mercado, que fecha normalmente às 18h, com comida servida em sistema descontraído (compra-se ficha no caixa e come-se ali nas poucas mesas altas, no balcão, ou em pé) a bons preços, embalado por música.
Serão três receitas, cujo combo sai por R$ 35, oferecidas das 19h às 23h. Para a entrada, o mineiro recupera uma receita de pão de queijo de sua avó, com base de de queijo da serra da Canastra, recheado com ragu de paleta e costela (estas assadas ao longo da noite), enriquecido com um molho roti (redução do sumo da própria carne) e shiitake (R$ 9).
A estrela será a farofa de ora-pro-nóbis, cactácea tão típica de Minas Gerais com sabor que lembra espinafre, com o vegetal assado e costela de wagyu, assada por sete horas e meia –trata-se de uma raça de gado celebrada pela elevada quantidade de gordura entremeada na carne (R$ 28).
Para a sobremesa, Portella toma emprestada de sua mãe a receita de uma musse de chocolate "básica", diz ele (R$ 9).
LABORATÓRIO GONZALES COM MÁRIO PORTELLA
Quando: 1º/2, das 19h às 23h
Onde: Mercado Municipal de Pinheiros (r. Pedro Cristi, 89, Pinheiros)