Folha de S. Paulo


50 Best refuta protesto contra prêmio e reafirma imparcialidade do ranking

A organização do 50 Best, que premia os 50 melhores restaurantes do mundo, se manifestou sobre o movimento Occupy 50 Best.

O abaixo-assinado criado pela blogueira Marie Eatsider, a documentarista Hind Meddeb e a rp Zoé Reyners, pede que os patrocinadores retirem seu apoio ao prêmio. O manifesto tornou-se público pouco antes da cerimônia de premiação, que acontecerá na segunda-feira (1º), em Londres.

A organização disse "refutar veementemente as alegações do manifesto". O texto no site occupy50best.com afirma que o ranking "mistura parcialidade (países parceiros, particularmente Peru e Singapura, estão excessivamente representados), autopromoção (alguns chefs ranqueados também são membros do júri) e machismo (na lista de 2014 só havia uma mulher entre os 50)".

Os organizadores do 50 Best listaram, em nota enviada à Folha, alguns "fatos sobre a criação da lista".

Eles reforçam que os especialistas que participam da votação são "independentes e se baseiam na qualidade das experiências oferecidas nos restaurantes". "A organização não dita como os membros da academia devem votar –eles simplesmente votam por suas sete melhores experiências pessoais em restaurantes, nos últimos 18 meses. Não há listas ou critérios predeterminados."

Além disso, afirmam que chefs e restaurateurs membros do júri não podem votar nas casas com as quais tenham algum interesse comercial.

A nota também ressalta que, neste ano, a votação foi submetida à auditoria da empresa Deloitte.

Nesta quinta (28), o manifesto contava com 294 assinaturas. Entre as assinaturas colhidas estão as de alguns importantes chefs da França, como os estrelados Thierry Marx, Joel Robuchon e Georges Blanc.


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