Folha de S. Paulo


Eventos gastronômicos atraem bom público no aniversário de SP

Dois eventos gastronômicos marcam as celebrações pelo aniversário de 461 anos de São Paulo, comemorado neste domingo (25).

No Theatro Municipal, as barracas do Chefs por Sampa –organizado pelos responsáveis pelo Evento Gastronômico do Bem– tiveram que antecipar a abertura do evento em uma hora; às 10h, ciclistas já se amontoavam na praça Ramos de Azevedo ao final de uma pedalada.

Por volta de meio-dia, a aglomeração aumentou –atravessar a praça podia se revelar uma tarefa complicada, que levava mais de dez minutos– e algumas barracas tinham filas.

O maior número de pessoas estava nos pontos de venda de coxinha vegana (a versão do salgado feita com jaca custava R$ 5), de bacalhau, do restaurante Bacalhau do Porto (que vendia bolinhos a R$ 8 e sanduíches com o peixe e camarão a R$ 15), e de paella, feita pela equipe do festival do pescado do Ceagesp (o prato custava R$ 15).

"É um evento muito democrático. Quase qualquer pessoa da cidade pode pagar R$ 15 por um bom prato de comida, que é o que temos aqui", disse o chef Benny Novak, que montou uma barraca de seu Ici Bistrô para vender "chicken schnitzel" por R$ 15.

A organização do evento, ouvida pela Folha, disse que esperava que 20 mil a 30 mil pessoas passassem pelo evento até seu encerramento, às 20h.

Às 17h30, com movimento mais tranquilo, barracas como as dos chefs Carlos Bertolazzi, Raphael Despirite e Benny Novak já tinham encerrado suas atividades; na barraquinha de paletas mexicanas Me Gusta restavam picolés de menos da metade dos sabores oferecidos inicialmente.

Em outros pontos, no entanto, as filas continuavam intensas: a espera para provar a coxinha vegana chegava a 30 minutos; às 18h30, na barraca do festival de pescados da Ceagesp, o chef Ivair dava início à preparação do sétimo tacho de paella do dia –e uma fila de ao menos 40 pessoas aguardava o prato ficar pronto.

MINHOCÃO

Outro local que atraiu bom público na tarde deste domingo foi a Benê Food des Arts –montado geralmente na praça Benedito Calixto, em Pinheiros (zona oeste), o evento ocupou boa parte do Minhocão, também na região central.

Com um número maior de participantes –além de comida, havia venda de roupas e antiguidades e barracas da Defensoria Pública e do movimento Ver o Parque, que pede a transformação do viaduto em parque linear–, a atração registrava, por volta de 13h30, filas em diversos pontos.

Para aplacar o calor e o sol inclemente, as barracas de sorvete e de cerveja estavam entre as mais lotadas. Rótulos da cervejaria artesanal Madalena eram vendidos a partir de R$ 6 e chopes da Bamberg, a partir de R$ 10. A barraca da sorveteria DaPáVirada, que tinha filas também por permitir provas aos clientes, vendia uma bola por R$ 8.

Também tinham boa procura os sanduíches de pernil –à venda na Vivi Express e na Aleatorium (ambos por R$ 20)– e o lanche quadrado de rosbife servido na tortilha, do Cordel Gastronômico (R$ 20).

Às 16h, já com algumas sombras começando a refrescar o Minhocão, barracas como a da cervejaria Madalena, uma de chopes artesanais e o food truck Eat Street Food já não atendiam mais os clientes.


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