As seleções que disputam a Copa do Mundo encheram as malas de comida e fizeram pedidos inusitados, como vetar carne de elefante e esconder chopeira no centro de treinamento.
Confira as curiosidades dos cardápios das seleções durante o mundial de futebol.
| Caco Galhardo |
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A comitiva fez um pedido inusitado: o cardápio não deve conter carne de porco, de urso nem de elefante. A comida é preparada com pouco sal e grande variedade de pimentas, trazidas da Nigéria. O feijão assado, típico daquele país, será servido no café da manhã.
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Não falta o bom e velho arroz com feijão. Mas, em dia de jogo, não tem feijão, só o caldo, para facilitar a digestão. Já em dia de treino, jogadores podem fazer pedido especial –frango à parmigiana, churrasco, galeto e polenta são os mais pedidos. Aniversários também não passam em branco: são comemorados com bolo.
A alimentação segue as restrições da religião muçulmana e as carnes têm certificado halal. Como as bebidas alcoólicas são proibidas, a comitiva pediu que uma chopeira, localizada no Centro de Treinamento do Corinthians, onde a seleção passa a maior parte do tempo, fosse coberta com um pano.
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A delegação pediu para provar quitutes típicos nas festas juninas no Nordeste, como pé de moleque, sarolho (doce de massa de tapioca e coco ralado) e pamonha. Também são servidos aos jogadores outros pratos típicos da região, como cuscuz, carne de sol e sucos de frutas nacionais.
Os familiares dos jogadores, que estão no mesmo hotel da comitiva, em Mangaratiba (RJ), pediram que os pratos sejam preparados sem alho e cebola e haja ao menos duas massas diferentes por dia.
Os suíços trouxeram seu próprio cereal matinal, o muesli, composto por aveia crua ou torrada, frutas frescas, frutas secas e castanhas. Também há a promessa de que irão provar o nordestino beiju de tapioca.
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A bagagem veio com 200 kg de bacalhau, 80 kg de polvo, 48 garrafas de azeite, 10 kg de orelha de porco, 60 kg de arroz carolino e 48 garrafas de vinho do Porto para presente.
Acostumados a beber chimarrão, os uruguaios trouxeram para Sete Lagoas (MG) sua própria erva-mate para o preparo da bebida.
Os belgas visitaram alguns fornecedores de alimentos do resort onde a comitiva está hospedada, em Mogi das Cruzes (SP), como o de peixes, para conhecer os produtos. Waffles, crepes e panquecas, comuns à mesa na Bélgica, estão no cardápio dos jogadores.
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A delegação equatoriana pediu para provar o legítimo churrasco gaúcho, típico da região onde está hospedada, em Viamão (RS). A dieta dos jogadores é composta basicamente por arroz, feijão, carnes, saladas e muito suco natural. Alto consumo de bananas.
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Carnes grelhadas, massas, frutos do mar e legumes fazem parte do menu. Os jogadores pediram omeletes, mas o médico da equipe não autorizou. As batatas fritas, contudo, estão liberadas. Um dos jogadores preferiu o quarteirão do McDonald's à comida de hotel.
Os alimentos consumidos pela delegação sul-coreana vieram do seu país, com exceção de frutas e verduras. Entre os pratos típicos do país, está o yoon ah, feito com pimenta em pó, alho, nabo, cebolinha, gergelim, peixe em conserva, acelga e gengibre.
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Um cardápio de 54 páginas lista língua de boi, carne assada, cremes, legumes grelhados, salmão, bacalhau, cordeiro, pato e coxa de peru. Além disso, a delegação pediu sopas variadas todos os dias no café da manhã, no almoço e no jantar.
No café da manhã, os jogadores comem bolo doce de arroz, cuja receita foi trazida da França para o hotel. Como há muçulmanos na delegação, as refeições têm carne com certificado halal, adquirida em frigoríficos brasileiros. O certificado é conferido quando o abate e o preparo seguem as exigências da religião. Carne de porco é banida.
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No café da manhã, baked beans, uma receita agridoce de feijão. No almoço, smoothies, na versão iogurte quase no ponto de congelamento batido com frutas. Como essa delegação toma muito café, o hotel, em Vitória (ES), espalhou máquinas da bebida pelo local.
Trouxeram na bagagem um molho típico do país, bem condimentado, similar ao molho inglês, utilizado no preparo do gallo pinto, receita tradicional que leva arroz e feijão fritos, juntos, até quase tostarem. O arroz e o feijão, inclusive, também foram trazidos da Costa Rica
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Um chef italiano, Roberto Ronzone, cuida do cardápio, que traz massas, arroz e carne vermelha, inclusive de cordeiro, peixe e frango. Feijão e carne de porco estão banidos. Para a sobremesa, há doces com chocolate e tortas de frutas.
Os mexicanos fizeram jus à fama da culinária do seu país e trouxeram para Santos (SP) 12 tipos de molhos de pimenta, que acompanham todas as refeições, inclusive o café da manhã. Trouxeram sete malas com outros ingredientes típicos, como tortillas, pimentas secas e em conserva e alguns grãos.
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A delegação encomendou cerca de 550 kg de carne halal bovina e de frango por semana, com certificado que segue as restrições da religião muçulmana. Os frigobares foram retirados dos quartos para controlar melhor a alimentação dos jogadores.
O chef que acompanha a comitiva, Nermin Hodzic, já cozinhou para celebridades como Angelina Jolie e Brad Pitt e o jogador português Cristiano Ronaldo. Hodzic pediu a inclusão de vitela no cardápio, devido ao baixo teor de gordura em relação à carne bovina abatida adulta