Folha de S. Paulo


Maní está entre os 50 melhores do mundo; D.O.M. e Roberta Sudbrack perdem posições

São três os restaurantes brasileiros que figuram entre os cem melhores do mundo, de acordo com o ranking da revista inglesa "Restaurant", em nova lista revelada nesta segunda-feira (29).

O prêmio, uma espécie de "Oscar" da gastronomia mundial, coloca o paulistano D.O.M., do chef Alex Atala, na sexta posição (ano passado, aparecia como quarto). Abaixo, no 46º lugar, está o também paulistano Maní, do casal de chefs Helena Rizzo e Daniel Redondo --este, catalão, e ambos com passagem pelo espanhol El Celler de Can Roca, que ficou em primeiro.

O Maní entra pela primeira vez na lista dos 50 melhores do mundo. Ano passado, a casa ocupava o 51º lugar (um salto do 74º posto em que debutou, em 2011).

O carioca Roberta Sudbrack, comandado pela chef de mesmo nome, é o número 80 da lista, uma perda de posições em relação ao 71º lugar de 2012, quando estreou no ranking.

Além dos três, também já esteve na seleção de 2011, como 59º, o Fasano, do "restaurateur" Rogério Fasano.

Abaixo, conheça os três brasileiros da atual lista.

D.O.M.

Inaugurado em dezembro de 1999, na rua Barão de Capanema (Jardins), o restaurante de Alex Atala ganhou fama por pesquisar e difundir ingredientes brasileiros.

Recentemente, o local passou a atender apenas com menu-degustação durante o jantar. No almoço, há opções a la carte.

O D.O.M. está na lista há oito anos consecutivos: 2006 (50º), 2007 (38º), 2008 (40º), 2009 (24º), 2010 (18º), 2011 (sétimo), 2012 (quarto) e agora, sexto.

MANÍ

Comandado pela gaúcha Helena Rizzo e pelo espanhol Daniel Redondo, o Maní funciona na rua Joaquim Antunes, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, desde 2006.

O cardápio alia produtos brasileiros a técnicas de vanguarda da cozinha espanhola. O resultado aparece em pratos como a feijoada, que ganha releitura feita com esferas de caldo de feijão.

ROBERTA SUDBRACK

O restaurante, que leva o nome de sua chef, funciona no bairro do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. É ali que Roberta mostra seu trabalho com ingredientes brasileiros, como quiabo e tapioca, em receitas executadas com técnicas mais rústicas.

A chef gaúcha começou sua carreira em Brasília, após ter feito estágio em Paris. Foi chef e consultora do Palácio da Alvorada durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.

Roberta também cozinhou, como voluntária, para o comitê olímpico brasileiro durante os jogos de Londres, em 2012.


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