A agricultura da Europa passa por uma concentração. As terras vão para as mãos de poucos ou, cada vez mais, para grandes corporações.
De 2005 a 2013, o número de propriedades caiu 26% na União Europeia. Isso dá uma média de redução de 3,7% ao ano, segundo dados do Eurostat (agência de estatísticas do bloco). A Croácia, que entrou no grupo em 2013, não está incluída nessa estatística.
As maiores reduções no número de propriedades agrícolas ocorreram na Eslováquia, que tem uma taxa anual de queda de 12,5%. A seguir vêm Bulgária, Polônia e Itália.
Curiosamente, a Irlanda foi o único país no bloco que teve aumento no número de propriedades: 0,6% ao ano.
A Romênia concentra pelo menos 33% das propriedades do bloco, seguida da Polônia (13%), mas é a França que mais utiliza as terras agrícolas.
Dados do Eurostat mostram que 16% das terras utilizadas pela agricultura na União Europeia estão na França, seguida da Espanha (13%). A Romênia detém apenas 7,5% dessa área.
A força de trabalho no campo era de 22,2 milhões de pessoas em 2013, enquanto a área total utilizada pela agricultura foi de 175 milhões de hectares.
As estatísticas mostram que as grandes propriedades são dirigidas, em geral, por produtores mais jovens, de até 44 anos. Enquanto as pessoas mais idosas estão nas propriedades de menor porte.
A União Europeia tem 10,4 milhões de propriedades agrícolas. Destas, 337 mil são são consideradas grandes, com área utilizada acima de cem hectares. A área total das grandes fazendas soma 91 milhões de hectares.