Primeiro foi a Topshop que causou tumulto ao abrir no Brasil; depois, a Apple carioca. E, quando a gente achava que já tinha visto tudo, a Forever 21 abre em São Paulo com gente esperando mais de três horas pelo privilégio de inaugurar a loja.
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Dizem os consultores de marca que tal furor só comprova o apelo da dita-cuja; no caso, uma megarrede cujo nome conclama a torcida feminina a ter, para sempre, 21 anos.
Na semana passada, o movimento era normal e o estoque reposto comprovava o "diferencial" da rede: uma coisa prosaica chamada preço.
Comprar na Forever 21 é negócio da China. Os vestidos básicos de malha, em cores boas e modelagem OK (para quem é jovem e/ou magra), custam R$ 35 ou R$ 42; as saias-lápis de malha, R$ 21; um jeans, R$ 80.
Menor e mais organizada que a da média das lojas do gênero, a oferta ainda é estilosa e, se peca pela qualidade, disfarça bem.
Entre básicos, salpicam peças escandalosas, do tipo que fazem o verão: jaqueta tipo perfecto (R$ 130,90), top de couro sintético e pedrarias (R$ 63), minissaia prateada (R$ 63).
Nos flancos, vende bijuterias e lingeries convencionais; no andar de cima, roupa de ginástica pouco inspirada (salvam-se as segundas-peles tecnológicas, por R$ 50) e roupa para ficar em casa (sem visitas).
Meio difícil entender que os fashionistas de crachá amarelo são os vendedores. Mas é o de menos.
No segmento principal, a loja cobra metade do preço da concorrência por versões frequentemente melhor pensadas e acabadas das mesmas modinhas. Vai pôr o setor fast-fashion para jambrar. Afinal, mais jeca que fazer fila na porta de loja gringa para entrar primeiro, só achar que preço não importa.
CONCLUSÃO: Forever R$ 21
Forever 21 – Morumbi Shopping – Av. Roque Petroni Júnior, 1.089, Vila Gertrudes, sul, São Paulo, SP. s/tel.