Quando comparamos indicadores brasileiros com outros países, em um deles levamos uma grande desvantagem - a produtividade - muito abaixo de outros países, inclusive sul-americanos.
A produtividade pode ser entendida como a relação entre o que é produzido e os fatores utilizados - pessoas, máquinas, etc. Utilizando-se os mesmos fatores, são produzidos mais bens nos Estados Unidos do que no Brasil, por exemplo.
Existem alguns fatores que diminuem significativamente a produtividade. Pessoas com baixa qualificação, desmotivadas ou sem iniciativa é um desses fatores. O empreendedor deve treinar seus funcionários, investir na educação deles e oferecer condições de trabalho satisfatórias para retê-los.
A qualificação da mão de obra é importante também para que a empresa consiga fazer um melhor uso de tecnologias mais avançadas. Se o funcionário não consegue ler e entender os manuais, não consegue utilizar o maquinário de forma eficiente, deixando de aproveitar todo o potencial do equipamento.
Adicionalmente, deve evitar taxas de rotatividade muito altas, pois sempre é preciso algum tempo até o funcionário conquistar uma aprendizagem plena, especialmente quando a função exige conhecimentos técnicos mais específicos.
Outro ponto que muito contribui para a queda da produtividade é a utilização de uma tecnologia defasada. Utilizar maquinário antigo, sem boa manutenção, gera interrupções na linha de produção, ocasionando falhas e retrabalho, o que leva consequentemente a uma menor produtividade.
O empreendedor deve estar atento a isso, aproveitando o fato de que, para máquinas e equipamentos, há linhas especiais de empréstimos bancários, em geral com taxa de juros razoáveis.
Em épocas de crise, a produtividade assume uma importância fundamental, pois ela acaba permitindo que a empresa consiga custos mais baixos em seus produtos e serviços.
Como consequência, o empreendedor pode ter uma margem maior de negociação na hora de ofertar seus produtos no mercado, aumentando suas chances de sobrevivência em períodos turbulentos.