Folha de S. Paulo


Negócios bizarros

Em se tratando de negócios, a mente humana não encontra limites. Todos nós já nos deparamos com algum negócio estranho, em que não colocávamos muita fé, e que surpreendentemente acabou sendo um grande sucesso.

Um exemplo bem representativo é o bambolê, que virou febre nos anos 60 e cuja história foi retratada em um filme de Hollywood.

Quem poderia imaginar que um pedaço de plástico usado para movimentar os quadris poderia ter feito tanto sucesso?

Um site americano (www.moneycrashers.com/weird-successful-small-business-ideas) traz uma série de ideias de pequenos negócios que, embora estranhas, deram certo.

Aluguel de galinhas, pés de cama que impedem que os percevejos a escalem, serviço de arrumação de casas após festas, privadas para cães, espaço para quebrar pratos e outras esquisitices.

Outros negócios podem ser citados: babás para cães, protetores de dedos para digitação em máquinas cartões de crédito, fraldas para animais, cemitério on-line...

Várias teorias tentam explicar o que leva um negócio a ter sucesso: processo de identificação de oportunidades? Escalabilidade? Modelo de negócios? Planejamento? Pode ser, mas sem dúvida um componente crucial é a fé que o empreendedor tem na sua ideia e o quanto ele está disposto a batalhar para que o projeto se torne realidade.

A maioria dos negócios não dá certo logo de cara. Muitos levam anos até alcançar o sucesso -se não contassem com a persistência de seus empreendedores, não iriam adiante.

É por isso que, muitas vezes, pessoas que não têm formação adequada para serem competitivas no mercado de trabalho acabam sendo bem-sucedidas.

Como elas não têm a opção de arrumar um bom emprego caso o negócio não dê certo, insistem, perseveram por anos, até que em um determinado momento o negócio decola.

Vale lembrar o exemplo do post-it: quem poderia imaginar que um pedaço de papel que cola e descola poderia ter rendido alguns bilhões de dólares?


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