Folha de S. Paulo


Pet do futuro, hamster padece de excesso de peso, um mal moderno

Ilustração Rodrigo Fortes

Na natureza, eles correm vários quilômetros por dia. Em casa, são confinados em gaiolas e sofrem com a obesidade. Os hamsters, um dos pets do futuro, padecem de um dos males da modernidade: excesso de peso por sedentarismo.

O que fazer, então, para o hamster não engordar? A pergunta tende a se tornar mais frequente, já que os hamsters sírios, juntos com peixinhos betta, estão entre as espécies mais vendidas em pet shops, segundo levantamento feito pela rede Petz a pedido da sãopaulo e abordado na coluna anterior.

Não tem segredo: a saída é a alimentação adequada e exercício, como para qualquer espécie. A dieta nunca poderá ser à base de mix de sementes, que servem apenas como petisco. Dê ração!

Sobre os exercícios, a primeira medida é pensar que eles passarão os cerca de três anos de vida em uma gaiola, que deve ter no mínimo 60 cm por 40 cm. As de tubos coloridos também são adequadas —a mudança do layout é um estímulo para que explorem o ambiente.

Além de uma gaiola espaçosa, rodinhas e bolas de acrílico são indispensáveis. Como são animais de hábitos noturnos, os hamsters correm nas rodinhas boa parte da noite. Por isso, não coloque a gaiola no seu quarto, porque o barulho será inevitável.

Já dentro das bolas de acrílico eles podem ficar soltos pela casa, sem risco de fuga ou acidentes. É uma alternativa para os momentos de limpeza da gaiola, por exemplo.

Mais recentemente há quem tenha adaptados hamsters a andar com coleiras, com guia. A cena é engraçada, mas, quem sabe, não teremos em breve uma caminha de hamster.


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