Folha de S. Paulo


No mercado cervejeiro, o Rio é mais distante do que se imagina

O Rio não é logo ali. Aliás, é bem mais distante do que você poderia imaginar. Pelo menos no mercado cervejeiro. Explica-se: comecei esta coluna com a intenção de falar dos rótulos nacionais premiados no Mondial de la Bière, festival que nasceu na cidade de Montréal (Canadá), mas que tem uma versão carioca, já na quarta edição.

Os paulistas participaram discretamente do concurso (sim, sempre tem um concurso) para selecionar os melhores rótulos brasileiros. Assim, as 13 medalhas de ouro foram distribuídas entre Rio (oito), Minas (quatro) e Paraná (uma). Teve também uma medalha de platina para a Bravo, da série Três Lobos.

Com o resultado, descobri duas coisas: 1) meu parco conhecimento de rótulos do Rio —não provei a Noi Cioccolato (imperial stout), a Three Monkeys (white IPA) ou O Motim Canudos (saison); e 2) quase não temos em São Paulo cervejas de lá!

Em alguns dos mais tradicionais endereços especializados da cidade, como Aconchego Carioca, Cervejoteca, Empório Alto de Pinheiros e Empório Sagarana, a resposta foi eventualmente a mesma, algo ligado à "falta de distribuição". O EAP, por exemplo, já chegou a fazer eventos pontuais com as cariocas. Agora serve só a Hocus Pocus, essa sim, mais fácil de encontrar. Sendo assim, destacaremos mais abaixo duas mineiras —que os cariocas me perdoem.

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Celso 10.0
O São Paulo Tap House, na Vila Madalena, recebe neste domingo (23) evento para celebrar os dez anos do site especializado bardocelso.com, com direito a 40 chopes a preços promocionais e leilão de rótulos raros.

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Divulgação

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