A cada hora que passa são publicadas mais e mais pesquisas científicas sobre os problemas causados pelo "media multitasking", ou seja, o uso multitarefa de mídias.
Eu mesmo, enquanto escrevia esta coluna, estava lendo uma reportagem sobre "multitasking" no jornal e, ao mesmo tempo, respondendo a uns e-mails no computador, coçando o ouvido, tomando café, tocando contrabaixo e ouvindo o som da TV, que transmitia um documentário sobre pessoas que são do tipo "multitarefa".
Aí, quando fui olhar o smartphone para dar uma relaxada, apareceram nas minhas redes sociais um monte de posts e mensagens sobre esse mesmo assunto. Quer dizer, não se pode nem dar uma multitarefada em paz. Sempre tem alguém lembrando dos males de se fazer uma porrada de coisas ao mesmo tempo.
Mas, mesmo fazendo tanta coisa, consegui também, simultaneamente, pensar um pouco e chegar à conclusão de que talvez isso tudo tenha ido longe demais. Conheço um cara que é tatuador e que também é chegado a uma multitarefa. Um dia desses, ele estava fazendo uma tatuagem e, como também adora ficar tuitando, acabou se confundindo um pouco. O tatuador virou um tatuiteiro e o resultado foi isso aí:
| Reinaldo Figueiredo/Folhapress | ||
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