"O Fim do Poder" (Leya), de Moisés Naím, escolhido há uma semana por Mark Zuckerberg para abrir seu clube de leitura A Year of Books, no Facebook, estava esgotado nesta sexta (9) em redes como Saraiva e Submarino, enquanto o e-book figurava entre os mais vendidos da Amazon. Pega de surpresa, a Leya diz preparar reimpressão de 10 mil cópias, com aviso na capa sobre o clube de leitura –que seja rápida, porque o CEO do Facebook indicará um livro a cada duas semanas.
Nos EUA, a independente Basic Books, que publicou o título –sobre a nova ordem mundial na política e nos negócios–, disse ter vendido em dois dias mais que as 20 mil cópias comercializados desde março de 2013.
A julgar pelos primeiros resultados, a página do clube de Zuckerberg –"curtida" na rede social por mais de 230 mil pessoas– pode ter mais efeito no Brasil do que já teve o clube de Oprah Winfrey, que nos EUA sempre alavancou vendas, mas aqui nunca repercutiu muito.
GONZAGUINHA, 70
Gonzaguinha (1945-1991), que em setembro completaria 70 anos, é o tema da biografia "Viver Valeu", aposta da Tinta Negra para este ano.
A autora, a educadora Marilda Campos, amiga do músico, promete histórias conhecidas só por amigos, como a "rigidez de princípios" com que educou os filhos.
"Gonzaguinha vinha de infância pobre, o que pode ter sido uma razão para se tornar metódico com dinheiro", diz a autora. Embora fosse capaz de ajudar amigos em dificuldade, ela diz, ele às vezes exagerava no comedimento.
"Em certa ocasião, ao voltar dos EUA, em vez de trazer presentes que os filhos haviam listado, como um walkman, trouxe só lembranças baratas, de plástico, dessas de comércio popular."
Irmão internacional Dez países já adquiriram os direitos de "O Irmão Alemão" (Companhia das Letras), de Chico Buarque, incluindo a Alemanha, onde se passa parte da história. Os outros são Espanha, França, Holanda, Portugal, Estados Unidos e os quatro do Reino Unido.
Inédito A independente Nanquim prevê para este ano a autobiografia "A Educação de Henry Adams", de 1918.
Inédito 2 O livro de não ficção, que critica o sistema educacional no século 19, teve edição comercial só após morte do americano Henry Brook Adams (1838-1918) e lhe rendeu um Pulitzer.
Humor Outro clássico da mesma época previsto pela Nanquim é "My Man Jeeves", do britânico P.G. Wodehouse (1881-1975), lançado em 1919, com histórias do mordomo que se tornaria célebre.