Folha de S. Paulo


É normal ser diferente?

Já reparou em como as crianças são diferentes entre si? Ah! Claro que você já percebeu que todos não são iguais. Ninguém é parecido com ninguém, nem mesmo os irmãos gêmeos!

Há diferenças na aparência, por exemplo: cor de olhos, pele, cabelo, corpo, altura, peso...

O curioso é que todo mundo tem dois olhos, uma boca, um nariz, um queixo etc. Mas a combinação disso tudo sempre dá um resultado único.

Há também várias maneiras de falar (já viu que há pessoas com sotaques bem diferentes?), palavras e expressões que só algumas crianças usam, jeitos únicos de olhar e diferenças na maneira de ser e de se comportar.

Há crianças de todos os tipos. As mais calmas, as mais agitadas, as que adoram falar, as que preferem o silêncio, as que sempre estão com um grupo e outras que escolhem ficar só com um colega ou até sozinhas.

E a maneira de se vestir, o tipo de calçado, o jeito de arrumar o cabelo? Há as que gostam dos fios mais curtos, outras que gostam de deixá-los crescer mais, as que usam os tênis da moda, as que preferem não calçá-los... Há de tudo!

Já parou para pensar quais são as diferenças entre você e seus colegas e amigos mais próximos? E, por acaso, já achou ruim ter alguma diferença em relação a eles? Ou desejou ser de outra maneira para ser mais parecido com as crianças do seu grupo?

Vou contar uma coisa: são as diferenças que tornam cada criança única. São elas que fazem cada um ser o que é!

É preciso aprender isso e só querer mudar se algo estiver atrapalhando. Por exemplo: alguém que se descontrola e briga muito pode querer mudar esse comportamento para não magoar seus colegas e ser mais querido por eles.

Para viver bem, é preciso conhecer a si mesmo, respeitar suas diferenças e as dos outros. São elas que tornam o mundo e a vida mais interessantes.

Já pensou que tédio seria se todos fossem iguais em tudo?


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