Folha de S. Paulo


Vitrinistas migram dos Jardins para o comérico popular do Bom Retiro

Seis manequins alemães de R$ 4.000 cada um posam com roupas da última moda numa vitrine com R$ 5.000 gastos em neon: bem-vindo ao Bom Retiro.

O bairro de atacado modista, no centro, virou um oásis para vitrinistas em tempo de crise. "Hoje 80% dos meus clientes estão aqui, e só 20% são lojas de varejo", diz Ará Cândio, que trabalha no Brasil há nove anos, após ter se formado na Europa, onde trabalhou para marcas como a Levi's.

Juliemy Machado, 30, trafega por ruas como a José Paulino e a Cesare Lombroso com desenvoltura, em cima dos saltos altos. A "visual merchandiser", da empresa Viu, criou nas últimas semanas identidades visuais para Jo Fashion e outras marcas pouco conhecidas do público final A concepção e montagem de um mostruário voltado para a rua sai por volta de R$ 10.000.

Ao menos três vidros da região levam um adesivo com a assinatura de Tom Escrimin. Uma estrela do ofício, Escrimin costuma só revelar suas criações para os clientes depois que elas já foram (muito bem) pagas e estão prontas. Sem a chance de mudar.

"Só tentamos convencer os lojistas de que a autoria importa", diz Ará. "Não dá só para reproduzir o que marcas famosas fazem." Há ao menos sete lojas com móbiles de lâmpadas fluorescentes em sua fachada, a última moda para o setor, vinda da Europa.

Enquanto o comércio da região, predominantemente de famílias coreanas, contrata esse tipo de serviço, shoppings e ruas comerciais ousam cada vez menos no design de seus pontos de venda, afirmam os vitrinistas. Ou, como diria a dona de butique nos Jardins Joana Calil: "É bom que o calor não passe, que este ano vou ter uma vitrine só".

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NINGUÉM MAIS ENTRA EM PÂNICO

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Rodrigo Scarpa, o Repórter Vesgo, em foto pré-casamento com sua então noiva
Rodrigo Scarpa, o Repórter Vesgo, em foto pré-casamento com sua então noiva

Sinais de cansaço no "Pânico na Band". Durante uma gravação na porta de uma festa da alta sociedade paulistana, na semana passada, Rodrigo Scarpa se queixava para quem quisesse ouvir. "Não dá mais pra fazer programa sem roteiro, ficar correndo atrás de famoso que não fala com a gente", disse o Repórter Vesgo. Procurado, o programa nega qualquer indisposição.

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FI-LO AO VIVO PORQUE QUI-LO

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Mick Jagger dá entrevista a Luciana Gimenez. Credito: RedeTV/VieiraPress/Divulgacao *************EXCLUSIVO MONICA BERGAMO - NAO USAR************************* ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
Luciana Gimenez entrevista Mick Jagger

Luciana Gimenez leu com surpresa a notícia de que o Facebook começou a pagar famosos americanos para fazerem transmissão de vídeos ao vivo. "Não me ofereceram nada", disse a apresentadora, que por vezes fica meia hora mostrando sua casa em vídeos na rede social, onde tem um milhão de seguidores. "Tudo bem, não preciso mesmo." E riu.

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NINGUÉM ANDA, ELES SÓ DESFILAM
Todo e qualquer frequentador da próxima SPFW, que desfila do dia 25 ao 29 no Pavilhão da Bienal, poderá provar a passarela. E sair com provas de sua ginga. Um desfile virtual será montado no espaço de um patrocinador, para visitantes trotarem em frente a uma câmera que vai gerar uma imagem em movimento (gif) de seu desempenho, para ser compartilhada em redes sociais.

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COMA EM CASA COMO NO DOM
Quer os segredos de Alex Atala, Erick Jacquin, Renata Braune? Pague US$ 9,90 e os tenha na ponta do dedo. Dona da escola Atelier Gourman, nos Jardins, Paula Rizkallah lançou o aplicativo GoU. com 3.000 receitas de chefs estrelados. A herdeira do grupo Votorantim fala sobre a empreitada, em que investiu dois anos.

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Chef Alex Atala em episódio da segunda temporada de Chef's Table, na Netflix
Alex Atala, que compartilhou algumas das suas receitas no aplicativo

Como conseguiu que chefs estrelados compartilhassem suas receitas?
A gente já tinha permissão contratual com todos os que deram aula aqui na escola. Alguns não estavam formalizados, então corremos atrás. Essa parte andou rápido.

Você procurou mesmo a escola francesa Cordon Bleu para uma parceria?
Sim. Mas eu não acreditava na proposta do Cordon Bleu para o Brasil, queriam abrir cinco escolas com sócios diferentes.


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