Folha de S. Paulo


Jockey afrouxa regra que há 141 anos proibia entrada de homem de shorts

Pela primeira vez em 141 anos, homens de perna de fora podem ser vistos caminhando pelo Jockey Club paulistano, no Butantã.

No último domingo (21), havia pelo menos 15 pares de membros inferiores masculinos expostos dentro dos salões nobres do clube. A agremiação tradicional não mudou seu regimento, que proíbe a entrada de cavalheiros trajando short ou camiseta regata. Há inclusive placas avisando da interdição no hall de entrada.

A mudança em curso é um cabo de guerra silencioso entre a organização hípica e o novo restaurante do local, inaugurado em novembro de 2015.

"Chegaram a barrar 40 famílias em um fim de semana, porque em todas tinha um homem de bermuda", diz Milva Lopes, diretora do Villa Jockey, restaurante que ganhou uma concorrência disputada por 15 candidatos para ocupar o espaço.

O brunch do Villa, que custa R$ 98 por pessoa e oferece mais de 20 opções de doces, passou a atrair um público maior, que não frequentava as corridas e desconhecia as regras indumentárias.

Foi aí que o restaurante começou a pressionar o Jockey. Teve algum sucesso na prática. "A gente faz vista grossa", disse um segurança que pediu para não ser identificado por amor ao emprego. "Mas em dia de páreo os diretores vêm daí temos de barrar tudo que não é calça."

Mas as regras seguem iguais. A comissão de corridas, órgão diretor da sociedade hípica, inclusive baixou um segundo decreto em 2012, reafirmando a proibição.

O Jockey não foi encontrado para se pronunciar sobre uma eventual mudança de protocolo: seus funcionários (inclusive os jóqueis) estavam em greve durante toda a semana.

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TROCAM-SE CRIANÇAS POR MORANGO DE ITU

Um mercado se fechou com a volta das vans escolares públicas, na quarta (24), após duas semanas sem carros para levar 60 mil alunos da rede pública para o colégio, por problemas contratuais com a prefeitura. "A gente cobrava R$ 25 por semana de cada aluno. E levava 15, em média", diz o perueiro José Brito, que atuava ilegalmente em Marsilac, zona sul. "Agora devemos voltar a vender morango."

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O FACEBOOK DO SEXO VAI PARAR NA JUSTIÇA

Karime Xavier / Folhapress
 Jennifer Lobo, criadora do site de relacionamentos Meu Patrocínio
Jennifer Lobo, criadora do site de relacionamentos Meu Patrocínio

As Faculdades Metropolitanas Unidas declararam em ofício extrajudicial sua intenção de processar o Meu Patrocínio, rede social que se propõe a unir "sugar babies" (mulheres ambiciosas e jovens) e "sugar daddies" (homens ricos acima de 50 anos). O imbróglio nasceu depois que o site divulgou um ranking mostrando em que escolas suas usuárias estavam matriculadas, e a FMU ocupava o primeiro lugar. Procurada, a rede de ensino não comentou a ação.

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ESPANTANDO ZIKA COM GRIFE

Uma das grandes apostas de uma feira de decoração para 2016 é um aromatizador contra zika e dengue. A ProAloe Fragrances, do Rio Grande do Sul, lança na Gift Fair/D.A.D. um aromatizador elétrico bivolt que evapora essência de citronela importada da Espanha. O cartucho dura 72 dias e cobre uma área de até 60 metros quadrados. O aparelho custa R$ 63 na feira, que vai até 3 de março.

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ENTRA NA FILA

Leonardo Finotti
Edifício Mirante do Vale, no centro, cuja laje hospeda a festa Heineken Up On The Roof
Edifício Mirante do Vale, no centro, cuja laje hospeda a festa Heineken Up On The Roof

90 minutos
Era a espera para entrar na festa Heineken Up On The Roof às 19h20 do último domingo (21). Quem esperava já havia enfrentado uma primeira fila, virtual, para conseguir um ingresso. Os lotes semanais de entradas para a balada na laje do edifício Mirante do Vale, no centro, são colocados à disposição às segundas-feiras, e os mais rápidos a se candidatarem levam. Procurada, a marca não quis comentar.


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