"Reza o 'Manual da Redação' que 'todas as tendências ideológicas expressivas da sociedade devem estar representadas no jornal'. Pena que isso nunca se aplique aos chargistas", reclamou o leitor Jeferson Araujo Pereira. Não é voz solitária.
É frequente a crítica de que falta diversidade nas charges da Folha. "São todas de esquerda", "a favor de Lula e Dilma", dizem.
O jornal reconhece e informa que "trabalha atualmente no sentido de corrigir desequilíbrios".
Na sexta (14), uma tira de André Dahmer despertou a reação de leitores. "Ultrapassou o limite do aceitável, ao ofender os paulistanos e leitores, nos chamando de 'burros' porque a imensa maioria não votou no candidato dele. É uma tirinha de humor sem graça, mal-humorada, além de não ser nada criativa", criticou Luiz Augusto Pereira Alves.
Para o leitor Elvio Bombardi, foi uma tira infeliz, vinda de alguém que "usa espaço de grande repercussão como a Folha para demonstrar sua revolta pessoal".
Dahmer diz entender a indignação. "Burrice é uma palavra forte, mas fiz isso porque é difícil entender como o povo de São Paulo elege um governo de rico para ricos."
"A Folha respeita a opinião de seus quadrinistas, chargistas e cartunistas, embora nem sempre concorde com ela", afirma o secretário de Redação Roberto Dias.
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