Folha de S. Paulo


Mais pluralismo e menos burrice

Tirinha de André Dahmer publicada em 12.out foi criticada pelos leitores, que a consideraram ofensiva
Tirinha de André Dahmer publicada em 12.out foi criticada pelos leitores, que a consideraram ofensiva

"Reza o 'Manual da Redação' que 'todas as tendências ideológicas expressivas da sociedade devem estar representadas no jornal'. Pena que isso nunca se aplique aos chargistas", reclamou o leitor Jeferson Araujo Pereira. Não é voz solitária.

É frequente a crítica de que falta diversidade nas charges da Folha. "São todas de esquerda", "a favor de Lula e Dilma", dizem.

O jornal reconhece e informa que "trabalha atualmente no sentido de corrigir desequilíbrios".

Na sexta (14), uma tira de André Dahmer despertou a reação de leitores. "Ultrapassou o limite do aceitável, ao ofender os paulistanos e leitores, nos chamando de 'burros' porque a imensa maioria não votou no candidato dele. É uma tirinha de humor sem graça, mal-humorada, além de não ser nada criativa", criticou Luiz Augusto Pereira Alves.

Para o leitor Elvio Bombardi, foi uma tira infeliz, vinda de alguém que "usa espaço de grande repercussão como a Folha para demonstrar sua revolta pessoal".

Dahmer diz entender a indignação. "Burrice é uma palavra forte, mas fiz isso porque é difícil entender como o povo de São Paulo elege um governo de rico para ricos."

"A Folha respeita a opinião de seus quadrinistas, chargistas e cartunistas, embora nem sempre concorde com ela", afirma o secretário de Redação Roberto Dias.

Leia a coluna completa aqui.


Endereço da página:

Links no texto: