Folha de S. Paulo


Sob fogo de 'NYT', Facebook e Google, Putin está 'mais forte do que nunca'

"The New York Times" e "The Washington Post" entraram pela noite com novas manchetes para o "inquérito Rússia", agora focando, respectivamente, um ex-assessor e um filho de Donald Trump.

Já o Facebook anunciou nova medida contra a "atividade russa" na plataforma, agora informando aos usuários americanos se eles seguem "contas ligadas à Rússia".

E o Google anunciou em evento público que vem "desranqueando" os veículos russos "RT" e "Sputnik", derrubando-os do alto das buscas. Na reveladora explicação de Eric Schmidt, presidente da Alphabet, que controla o Google:

— Nós estamos buscando alterar a engenharia dos sistemas para evitá-los. Não queremos banir os sites. Sou fortemente contra a censura. Sou a favor de ranqueamento. É o que fazemos.

Ao fundo, a "Economist" começou a divulgar sua edição de previsões, "O Ano em 2018". A principal é que "os olhos do mundo estarão na Rússia", que sediará "o evento esportivo mais assistido".

"É também o ano das eleições presidenciais" no país, acrescenta a revista, que entrevista em vídeo e vai publicar na edição especial um artigo do opositor Alexei Navalny, sua aposta contra Vladimir Putin.

Mas já avisa que "Mr. Putin vence a eleição e parece mais forte que nunca".

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Reprodução/'China Daily'

CHINA NA FRENTE

Agências de notícias como a chinesa Xinhua, a russa Interfax e a indiana UNI destacam o ranking QS de 300 universidades dos Brics: 94 chinesas, 68 russas, 65 indianas, 61 brasileiras e 12 sul-africanas.

A líder é a Tsinghua, de Pequim, da foto acima. A primeira não-chinesa é a russa Lomonosov, de Moscou, em quinto. Entre as 50 maiores, oito brasileiras: três estaduais paulistas, três federais e duas católicas.


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