No exterior, a notícia logo ecoou por agências como Bloomberg e jornais como "Wall Street Journal" e "Guardian".
Mas foi o passo a passo, pelo perfil de Twitter do jornalista americano Ken Bensinger, que concentrou atenção e emoção. Ele relatou por horas o depoimento de Alejandro Burzaco, ex-executivo de marketing esportivo, "testemunha do governo americano" contra José Maria Marin, ex-CBF, no Brooklyn, em Nova York.
Começou em maiúsculas: "NOTÍCIA GRANDE: Burzaco disse que Fox Sports, Televisa, Globo e Traffic todas pagaram propina por direitos sobre futebol". Em minutos já era seguido e cobrado por brasileiros, a ponto de entrar com novo "thread", meia hora depois:
— Fãs de futebol do Brasil, não fiquem tristes. Tenho novas informações para vocês.
E narrou coisas como, segundo Burzaco, Ricardo Teixeira, ex-CBF, ter recebido "US$ 600 mil a cada ano" —e Marcelo Campos Pinto, ex-diretor da Globo, ter participado de encontro em restaurante de Buenos Aires, reproduzido acima, para tratar dos mesmos valores para Marin e Marco Polo Del Nero.
Depois o "Jornal Nacional" levou às manchetes tanto a acusação como seu próprio outro lado, de que investigou internamente e nada encontrou.
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| Reprodução/'Financial Times' | ||
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TUDO À VENDA
Em página inteira no Financial Times" de terça, "De repente está tudo à venda" no Brasil, em "grande oportunidade para os investidores chineses".