O site "The Hollywood Reporter" noticiou no domingo que o célebre advogado Charles Harder abandonou a defesa do produtor de cinema Harvey Weinstein.
Harder havia ameaçado processar o "New York Times" pela reportagem que revelou casos de assédio sexual de atrizes pelo produtor, depois afastado do estúdio que leva seu nome.
Foi Harder quem acionou e levou ao fechamento o site "Gawker", por publicar vídeo do ator Hulk Hogan, um processo que assustou o jornalismo americano há menos de um ano, levando ao chamado "efeito Gawker".
| Reprodução/'CJR' | ||
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GANHA E PERDE
Reproduzido na imagem acima, o site de jornalismo da Universidade Columbia, "CJR", publicou que Charles Harder teria conseguido abafar temporariamente uma reportagem sobre assédio sexual de outro produtor de Hollywood, também seu cliente, Roy Price, da Amazon Studios.
A repórter Kim Masters anota no texto que, entre outros, o mesmo "THR", onde ela trabalha, não quis a história —que acabou saindo em agosto, desidratada, no pequeno "The Information".
No rastro do caso Weinstein, o "THR" finalmente publicou a reportagem de Masters e, horas depois, Price foi afastado pela Amazon.